SE EU VI MAIS LONGE, FOI POR ESTAR DE PÉ SOBRE OMBROS DE GIGANTES (Isaac Newton)

* * * SE EU VI MAIS LONGE, FOI POR ESTAR DE PÉ SOBRE OMBROS DE GIGANTES (Isaac Newton) * * *

domingo, 14 de agosto de 2011

GONORRÉIA

HISTÓRICO

A gonorréia encontra-se entre as mais antigas doenças humanas conhecidas, havendo referências da uretrite venérea nos escritos chineses, no Velho Testamento bíblico e em outras literaturas da antiguidade. O nome gonorréia origina-se do grego e foi Galeno (130-200 d.C.) que assim a denominou - gonorréia (gonos = espermatozóide + rhoia = corrimento). A designação Neisseria foi dada em homenagem a A.L. Neisser (1879), que descreveu o microrganismo causal.

A gonorréia é também conhecida pelos nomes: blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento e corrimento, afetando principalmente a uretra, tanto de homens quanto de mulheres.

É uma das doenças notificáveis mais comuns nos Estados Unidos causada pelo diplococo Gram-negativo Neisseria gonorrhoeae. A incidência da doença teve um aumento marcante durante a Segunda Guerra Mundial, para sofrer uma redução quando as autoridades de saúde verificaram que a penicilina (1943) era eficaz no seu tratamento.


Mas, após um declínio, tornou a ocorrer um aumento e alguns fatores foram considerados, como:

• O uso de contraceptivos orais e contraceptivos intra-uterinos;

• Aumento do número de pessoas cuja atividade sexual é caracterizada pelo contato com uma série de parceiros sexuais;

• O aparecimento de amostras bacterianas de Neisseria gonorrhoeae resistentes à penicilina (embora raras);

• Impossibilidade da saúde pública e de clínicos detectar todos os contatos de vários indivíduos, portadores ou clinicamente doentes, no sentido de prevenir a transmissão bacteriana.

Embora seja mencionado que o número de casos está diminuindo, provavelmente a incidência real é muito maior, visto que muitas vezes não são notificados. É comum o número de casos masculinos serem maiores que o de casos femininos, porque as mulheres com freqüência não apresentam os sintomas que obrigam os homens a procurarem ajuda médica.


Essa é uma DST prevalecente no mundo todo, sendo que mais de 60% dos casos afeta particularmente a faixa etária de 15 a 24 anos.

No Brasil, os dados de infecção são escassos e não há, atualmente, um mapa de distribuição das doenças sexualmente transmissíveis. Estimou-se que em 2003, mais de 1,5 milhões de transmissões da bactéria causadora da gonorréia, segundo dados do Programa Nacional de DST e AIDS do Ministério da Saúde (http://www.criasaude.com.br/N5390/doencas/estatisticas-gonorreia.html).

Diante da transição epidemiológica que vivemos, da situação de saúde de nossa população e da assistência médica ofertada em nossa rede de serviços de saúde, o fator mais importante da abordagem das DST encontra-se no controle das fontes de infecção, o que só será possível aumentando a cobertura com a abordagem sindrômica, incluindo, o manejo e orientação corretos dos parceiros(as) dos(as) pacientes (Penna, G.O.; Hajjar, L.A.; Braz, T.M. - Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.33 n.5 Uberaba Sept./Oct. 2000).

http://deolhos.blogspot.com/2011/07/cientistas-descobrem-tipo-de-gonorreia.html

http://loucuraspatologicas.blogspot.com/2009_09_01_archive.html

sábado, 13 de agosto de 2011

CLASSIFICAÇÃO DAS DSTs


Pelo contato sexual, várias bactérias, vírus, leveduras e protozoários patogênicos podem ser transmitidos de uma pessoa infectada para uma pessoa normal. Outras formas de transmissão de alguns desses agentes é por meio de agulhas hipodérmicas contaminadas ou transfusões de sangue. Outras podem ser adquiridas por crianças nascidas de mães infectadas.





No passado, as DSTs clássicas eram a sífilis, o cancro mole e a gonorréia. Posteriormente, incorporam-se ao grupo o granuloma inguinal (GI) e o linfogranuloma venéreo (LGV), totalizando cinco doenças.




Atualmente são caracterizadas as seguintes principais DSTs, ocasionadas por:

BACTÉRIAS (Gonorréia, Sífilis, Uretrite não-gonocócica, Linfogranuloma Venéreo, Cancróide - cancro mole, Vaginoses, Granuloma Inguinal);

VÍRUS: (AIDS, Herpes Genital, Condiloma Acuminado, Hepatite B, Molusco Genital Contagioso);

LEVEDURA: (Cândida albicans);

PROTOZOÁRIO: (Tricomoníse).




Atualmente, a propagação de muitas DST está fora de controle, o que torna a PREVENÇAO essencial, pois os tratamentos geralmente são inadequados.

Parte dessas doenças pode ser curada com antibióticos, se tratadas precocemente, e podem ser prevenidas pelo uso do condom. Geralmente as doenças causadas por vírus são difíceis ou impossíveis de curar.

Certas DSTs ocasionam sintomas leves, enquanto que outras podem levar à esterilidade ou à morte. No caso da AIDS, no momento ela é reconhecida como sendo pandêmica, ou seja, uma doença epidêmica de proporção global. Ela representa uma ameaça às populações do mundo todo, em função dos altos níveis de fatalidade e ao potencial para uma rápida propagação.

http://escolahonorina.blogspot.com/2011/04/semana-da-cidadaniadst.html
http://beatrizmeendes.blogspot.com/2011/04/dst.html

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

MICROBIOTA NORMAL DO SISTEMA GENITURINÁRIO


Em uma pessoa saudável, os rins, os ureteres e a bexiga estão livres de microrganismos. A região superior da uretra, próxima à bexiga, também está livre de microrganismos e isso, em parte, é devido à remoção mecânica pela lavagem freqüente do epitélio uretral pela urina. Na região inferior da uretra as bactérias são encontradas devido a uma contaminação pela flora cutânea, e é a partir dessa área que a urina, previamente estéril, adquire microrganismos.



Na vagina, logo após o nascimento, aparecem lactobacilos aeróbios que persistem enquanto o pH permanecer ácido (várias semanas). Quando o pH torna-se neutro (o que permanece até a puberdade) torna-se predominante a presença de uma microbiota mista de cocos e bacilos. Na puberdade, os lactobacilos aeróbios e anaeróbios reaparecem em grande número e contribuem para a manutenção de um pH ácido. O sistema genital adulto feminino, tem uma microbiota normal bastante complexa. Essas alterações microbinas são grandemente influenciada pelos hormônios sexuais.


Logo, durante os anos de atividade ovariana, os principais residentes da vagina são os lactobacilos ácido-tolerantes; eles quebram o glicogênio produzido pelo epitélio vaginal, formando ácido láctico. Como resultado, o pH da vagina torna-se baixo, em torno de 4,4 a 4,6, o que favorece o crescimento de alguns tipos de bactérias como: os enterococos, as corinebactérias, a Candida albicans e um número razoável de bactérias anaeróbias.


Assim, o acúmulo de glicogênio na parede vaginal é devido à atividade dos ovários, que produzem os hormônios sexuais. Na sua ausência, antes da puberdade ou após a menopausa, as secreções vaginais são fracamente alcalinas e contém os microrganismos normais da pele e cólon, como: bactérias Gram-positivas (Staphylococcus epidermidis, Streptococcus faecalis e corinebactérias); ocasionalmente estão presentes cocos Gram-negaticos (Neisseria sp.) e bacilos Gram-negativos anaeróbios facultativos como Escherichia coli. O risco de infecções do trato urinário, provavelmente relaciona-se com uma redução da acidez.


A uretra masculina geralmente é estéril, exceto por alguns micróbios contaminantes próximo à abertura externa.


O sistema urinário está sujeito a infecções oportunistas, que podem ser bastante problemáticas, e também à doenças sexualmente transmissíveis.


PERGUNTAS:
 Em mulheres, os lactobacilos são as principais bactérias encontradas na vagina durante o período de fertilidade e produzem o ácido láctico a partir da quebra de:
a) proteínas
b) sacarose

c) ácidos graxos
d) glicogênio
e) aminoácidos


Durante o período de fertilidade a microbiota ácido-tolerante da vagina incluir enterococos, corinebactérias, bactérias anaeróbias e a levedura _____________________.


Lactobacilos aderidos a células uroepiteliales

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

GENERALIDADES SOBRE AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTs)

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) representam um problema mundial de saúde pública.


No passado era empregado para as DSTs o termo Doenças Venéreas (lat.venereus), denominação referente a Vênus, deusa romana do amor. Referido termo era usado especificamente para as infecções transmitidas pela relação sexual, através do contato íntimo pênico-vaginal e propagava-se sobretudo através da prostituição.


Uma nova visão epidemiológica do assunto teve início na década de 50, graças a revolução sexual que trouxe a tona de uma forma aberta o hetero, homo e bissexualismo, o que ampliou o conceito das DSTs, genitais ou extragenitais. A cadeia infecciosa que anteriormente raramente envolvia outras mucosas que não fôsse as genitais, passou a envolver freqüentemente as mucosas orofaríngeas e anorretais. Como decorrência, houve um aumento exacerbado das DSTs extragenitais, além da propagação pela via orofecal de doenças que seria impróprio catalogar como venéreas, o que vem ampliando o quadro das Doenças Sexualmente Transmissíveis.


Elas ocorrem com maior freqüência na faixa etária de 15 a 30 anos de idade, período em que a atividade sexual é maior, porém qualquer indivíduo que tenha contato sexual com alguém portador de DST é uma vítima em potencial. Quanto maior o número de parceiros maior a chance de ser adquirida uma DST.


Alguns microrganismos causadores de DSTs também podem ser transmitidos por contato não-sexual, tal como: por meio de seringas contaminadas compartilhadas entre usuários de drogas intravenosas e por transfusões com sangue contaminado.


Serão descritas aqui as diferentes DSTs ocasionadas por bactérias, vírus, leveduras e protozoários.

http://www.mundodastribos.com/tratamento-gratuito-para-dst.html

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CURIOSIDADES: Tudo está em todo o lugar

Imagine só: Se você tivesse um "óculos-microscópio" que o permitisse enxergar fungos, bactérias, vírus e outros microrganismos ao seu redor, o mundo teria uma aparência bem diferente. Você se veria repentinamente cercado e coberto por micróbios de todos os tipos, cores e tamanhos, flutuando, rastejando e deslizando por todos os lados.
Seria um tanto assustador, sim, mas também bastante revelador. O fato é que nosso planeta está coberto de micróbios. A tela do seu computador, o teclado, a mesa, o mouse, a cadeira, o chão, o teto, suas mãos, seus braços, pernas e o próprio ar que você respira estão repletos de minúsculas criaturinhas vivas "invisíveis" - a não ser com os "óculos-microscópio", que um dia alguém há de inventar e eu serei o primeiro a comprar.



Os micróbios são parte da nossa vida e não há jeito de se livrar deles. Nós temos mais bactérias vivendo no nosso intestino do que células humanas no nosso corpo!. Mas não é só no intestino, não. Nossos organismos são praticamente uma incubadora ambulante de micróbios. Eles estão na nossa pele, nos cabelos e até a boca.
Mesmo depois de um banho ou de uma boa escovada, elas continuam lá. E quando você espirra, então, é uma chuva de micróbios para todos os lados.
Mas não precisa ficar com nojo, não. A maioria das pessoas só presta atenção nos micróbios quando eles causam alguma doença. Na maior parte do tempo, porém, eles vivem em perfeita harmonia conosco e com a natureza. De fato, são absolutamente indispensáveis para a nossa saúde e a saúde do planeta. Se há muitos micróbios que nos deixam doentes, há muitos outros que nos mantém vivos e saudáveis.
A digestão é apenas um exemplo disso. Sem os microrganismos que vivem no intestino de animais herbívoros, a vaca não seria capaz de digerir plantas e nós não poderíamos comer picanha no domingo. Sem as leveduras, não existiria cerveja para acompanhar a picanha. Sem as bactérias fixadoras de nitrogênio que vivem no solo, nossa agricultura seria muito menos eficiente. Talvez inviável.
Os micróbios são os produtores primários de qualquer ecossistema. Sem eles, não haveria decomposição de matéria orgânica nem ciclagem de nutrientes. Também não haveria o oxigênio que nós respiramos hoje, que eles gentilmente produziram bilhões de anos atrás.
Por muito tempo, os microrganismos foram a única forma de vida na Terra. Eles se multiplicaram, se diversificaram e ocuparam todos os nichos ecológicos do planeta, das profundezas mais profundas do oceano ao topo mais alto das montanhas e à própria atmosfera. Como diz o ditado da microbiologia, "tudo está em todo lugar" (“everything is everywhere”, em inglês).
Por mais pequenininhos que sejam, os microrganismos juntos têm mais biomassa do que todos os outros seres vivos do planeta. Sua diversidade também é impressionante: em um único litro de água do mar, cientistas já encontraram mais de 20 mil espécies (foto).


 
Escobar, H. – Tudo está em todo o lugar. http://www.estadao.com.br/vidae/imagineso_211406,0.htm. 24/7/08

(Herton Escobar é repórter do jornal O Estado de S. Paulo, especializado na cobertura de ciência e meio ambiente. Sua coluna é atualizada toda quinta-feira.
Tudo está em todo o lugar• http://www.estadao.com.br/vidae/imagineso_211406,0.htm

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

RESUMO PARA ESTUDO

  1. Os seres vivos, tão pequenos para serem vistos a olho nu, são denominados microrganismos
  2. Os microrganismos para serem visualizados devem ser ampliados centenas ou milhares de vezes, o que se torna possível com o uso dos microscópios.
  3. A descoberta do microscópio é atribuída a Antony van Leeuwenhoek
  4. Os microrganismos são os menores seres vivos existentes
  5. A microbiologia é o estudo de organismos microscópicos
  6. Os microrganismos representam os primeiros indícios de vida na terra
  7. Alguns microrganismos podem causar doenças em humanos, em animais e plantas
  8. Vários microrganismos realizam alterações no ambiente essenciais para a manutenção da vida
  9. Os microrganismos são importantes para manter o equilíbrio ecológico da Terra
  10. Alguns microrganismos vivem em seres humano e em outros animais e são necessários para a manutenção da saúde
  11. Alguns microrganismos são necessários para a produção de alimentos e produtos químicos
  12. Antony van Leeuwenhoek, utilizando um microscópio muito simples, foi o primeiro a observar os microrganismos (1673)

domingo, 24 de outubro de 2010

RESUMO HISTÓRICO

Os microrganismos são os menores seres vivos existentes, encontrando-se em uma vasta diversidade de ambientes e desempenhando importantes papéis na natureza. Este grupo caracteriza-se por ser completamente heterogêneo, tendo como única característica comum o pequeno tamanho.


A Microbiologia é o estudo de organismos microscópicos; essa terminologia deriva de três palavras gregas: mikros (pequeno), bios (vida) e logos (ciência) - o estudo da vida microscópica.

Os microrganismos representam os primeiros indícios de vida na terra e é possível que tenham se originado aproximadamente há 4 bilhões de anos. Podem ser considerados como ancestrais de todas as outras formas de vida. Apesar dos microrganismos serem antigos, a microbiologia é uma ciência jovem.

Esse mundo frequentemente invisível de bactérias, algas, fungos, protozoários e vírus, pode ter microrganismos que podem causar doenças em humanos, em animais e plantas. Porém, muitos deles realizam alterações no ambiente essenciais para a manutenção da vida.

Após as investigações de Antony van Leeuwenhoek sobre os microrganismos, a compreensão da natureza e importância destes minúsculos organismos progrediu lentamente, e somente no século 19, com a disseminação e melhoria dos microscópios e a evolução de técnicas laboratoriais é que a microbiologia ganhou o reconhecimento e fundamentou-se como ciência.

Com os trabalhos básicos de Louis Pasteur (1822-1895) e de Robert Koch (1843-1910) teve início em 1878-1880 o Desenvolvimento da Era Bacteriológica. É válido mencionar que previamente as bactérias já haviam sido mencionadas como causa de doença.

Com as pesquisas de Pasteur e Koch houve uma explosão de descobertas na microbiologia e as excelentes experiências dos pesquisadores provaram que os microrganismos eram causadores de antrax, raiva, peste, cólera e tuberculose.

Embora uma minoria dos microrganismos seja patogênica (causadora de doenças), o conhecimento prático sobre os micróbios é necessário para a medicina e para as ciências relacionadas à saúde.

sábado, 23 de outubro de 2010

UM DOS FUNDADORES DA MICROBIOLOGIA

Antony van Leeuwenhoek tinha como hobby polir lentes de vidro. Em seguida, as montava entre finas placas de prata ou bronze para confeccionar microscópios simples. A extrema curiosidade do pesquisador sobre o mundo natural, e a descrição em detalhes sobre o que vizualizou tornou-o um dos fundadores da Microbiologia.

Ficou fascinado quando observou uma infinidade de diminutos objetos móveis e invisíveis a olho nú (animálculos) com a utilização de um microscópio rudimentar, em amostras de água, saliva, fezes, etc. Seus achados foram cuidadosamente anotados e enviados, entre 1673 e 1723, à Sociedade Real Inglesa. Forneceu a primeira descrição dos microrganismos atualmente reconhecidos como bactérias e seus relatos alertaram o mundo para a existência de formas microscópicas de vida e originaram a Microbiologia.



Alguns esboços de bactérias da cavidade bucal humana feitos em 1623 por Leeuwenhoek. Os desenhos revelam a observação de bacilos, cocos e bactérias espiraladas. Também demonstram a motilidade de algumas bactérias (traçado de C a D)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DESCOBERTA DOS MICRORGANISMOS

Os microrganismos para serem visualizados devem ser ampliados centenas ou milhares de vezes, o que se tornou possível com o uso dos Microscópios.
A sua descoberta é atribuída a Anton van Leeuwenhoek (Delft, na Holanda, 1632 - 1723), que observou e descreveu as bactérias e os protozoários utilizando um microscópio feito por ele mesmo. Chamou essas partículas microscópicas de “animálculos”, por considerar que eram pequeninos animais vivos.
O microscópio utilizado por Leeuwenhoek para as suas descobertas era constituído por uma lente biconvexa que tinha a capacidade de aumentar a imagem cerca de 200 vezes.